Empoderamento das mulheres pela arte da estatuaria urbana em África

Tiago Cabeça, doutorando CHAIA e membro da Cátedra UNESCO em Património imaterial e saber fazer tradicional da Universidade de Évora, esteve como formador no projeto do Instituto Marquês de Valle Flor (IMVF)[1], coordenado pela Professora Doutora Maria Clotilde Almeida e apoiado pela Cátedra UNESCO, “Empoderamento das mulheres pela arte da estatuaria urbana em África”.

Os workshops de estatuária, promovidos pelo IMVF, financiados pelo Instituto Camões e com o apoio da Cátedra Unesco da Universidade de Évora, que integram a 2ª fase do projeto “Empoderamento das Mulheres pela Arte da Estatuária Urbana em África”, visam além de um estudo sobre a criatividade e expressividade plástica também a capacitação artística em estatuária de grupos de mulheres em S. Tomé e Príncipe (outubro 2023), Guiné-Bissau (novembro 2023) e Cabo Verde (dezembro 2023), enquanto celebração da ação política e social das mulheres nas sociedades africanas, que em breve sairá em livro.

Contribuir para o empoderamento feminino através da estatuaria urbana e investigar criatividade e formas de expressão na cerâmica foi o trabalho deste doutorando CHAIA/UNESCO da Universidade de Évora. Parte desta relevante intervenção poderá ser vista nas reportagens da TV S. Tomé[2] e Cabo Verde[3].


[1] Disponível em: https://www.imvf.org/2023/10/19/projeto-empoderamento-das-mulheres-pela-arte-da-estatuaria-urbana-em-africa-organiza-workshops-de-estatuaria/

[2] Reportagem na Radio Televisão de S. Tomé e Príncipe: https://youtu.be/uCM87Y7dn1Q?si=hozLgWzZeM_ALMil

[3] Reportagem de Radio Televisão de Cabo Verde: https://youtu.be/iDMZ9vt2mUk?si=lgkIgNwCgNIwJInt


Galeria de Imagens

Formandas em Guiné-Bissau. Sr Diretor Geral da Cultura da Guiné Bissau Dr Cambraima Alanso Cassama, de vermelho, recentemente nomeado Ponto Focal da UNESCO. Em cima da esquerda para a direita: Técnico Pascoal Gomes, Doutorando Tiago Cabeçae o Governador Regional de Cacheu S.a Ex.a Dr Lourenço Gomes. Em Memorial da Escravatura de Cacheu. 13 novembro de 2023.

Formandas em S. Tomé e Príncipe. À direita Sra Diretora Geral da Cultura de S. Tomé, Drª Mardginia Pinto, doutorando Tiago Cabeça e Dr António Lima do IMVF. Em CACAU – Casa das Artes, Criação, Ambiente e Utopias. S. Tomé. 24 Outubro 2023

Formandas a trabalhar em Guiné-Bissau. Memorial Escravatura de CACHEU

Formandas a trabalhar em S. Tomé e Príncipe

Formandas em Cabo Verde. Tiago Cabeça à direita. Cooperativa Ponto de encontro, Tarrafal, Trás-os-Montes,  Santiago.

Formandas a trabalhar em Cabo Verde, Cooperativa Ponto de encontro. 7 de Dezembro de 2023

Maria Filomena Gonçalves visita o polo da Cátedra UNESCO na Universidade de Cabo Verde

De 9 a 14 de janeiro de 2023, Maria Filomena Gonçalves, titular da Cátedra, esteve em Cabo Verde (cidade da Praia) em visita de trabalho ao polo na Uni-CV (Universidade de Cabo Verde).

A missão no polo cabo-verdiano da Cátedra UNESCO em Património Imaterial, cuja equipa local tem como foco temático as interfaces entre História e Património, tinha em vista dinamizar as atividades daquela unidade no domínio do PCI (Património Cultural Imaterial), gizar projetos em parceria e aprofundar a cooperação com os investigadores cabo-verdianos. Com oito investigadores, o polo da Cátedra na Uni-CV é atualmente coordenado pelo Prof. Doutor António Correia e Silva.

O programa da visita contemplou reuniões de trabalho com os investigadores de Cabo Verde e a realização de uma conferência intitulada “Património e patrimónios classificados: o caso do Alentejo (Portugal), que teve lugar no passado dia 11 de janeiro, no Arquivo Histórico Nacional.

Conferência no Arquivo Histórico Nacional de Cabo Verde, Praia, 11 de janeiro de 2023
Público na conferência no Arquivo Histórico Nacional de Cabo Verde, Praia, 11 de janeiro de 2023
Reunião com António Correia e Silva, coordenador do polo da Cátedra na Uni-CV
Sede do polo da Cátedra UNESCO na Uni-CV

Festas do Povo de Campo Maior classificadas pela UNESCO como Património Cultural Imaterial

No dia 15 de dezembro de 2021, as Festas do Povo de Campo Maior foram classificadas como Património Cultural Imaterial da Humanidade, durante a XVI Sessão do Comité Intergovernamental da UNESCO.

Tradição secular e realizadas pela última vez em 2015, as Festas do Povo de Campo Maior são conhecidas por apresentarem dezenas de ruas, sobretudo no centro histórico, engalanadas com milhares de flores de papel, feitas pela população de forma voluntária.

Esta tradição, identitária de Campo Maior, tem vindo a ser transmitida de geração em geração, oralmente e de forma informal, com os mais velhos a ensinarem aos mais novos os ‘segredos’ da elaboração das flores que ornamentam os espaços públicos da vila.

A candidatura à UNESCO foi promovida pela Câmara, AFPCM e a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo.

Saiba mais…